O que é biopirataria?

Qual a causa da biopirataria?
O Termo biopirataria começou a ser utilizado pela mídia a partir da década de 1990.
Nesse período a biotecnologia cresceu muito, pois as indústrias investiram em pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos utilizando organismos vivos.
A biopirataria vem aumentando pela falta de proteção da biodiversidade do planeta, principalmente no Brasil que não possui uma política para sua proteção e por isso é um dos países mais atacados por biopiratas do mundo.
Na prática, não há como proibir que pessoas e empresas patenteiem recursos biológicos e conhecimentos tradicionais a respeito da fauna e da flora dos lugares.
No entanto, existem normas que, regidas por leis internacionais, deveriam ser seguidas, como aquela que orienta a repartição dos lucros gerados com as comunidades ou países de onde foram apropriados. Mas isso na maioria das vezes não acontece.
Nesse período a biotecnologia cresceu muito, pois as indústrias investiram em pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos utilizando organismos vivos.
A biopirataria vem aumentando pela falta de proteção da biodiversidade do planeta, principalmente no Brasil que não possui uma política para sua proteção e por isso é um dos países mais atacados por biopiratas do mundo.
Na prática, não há como proibir que pessoas e empresas patenteiem recursos biológicos e conhecimentos tradicionais a respeito da fauna e da flora dos lugares.
No entanto, existem normas que, regidas por leis internacionais, deveriam ser seguidas, como aquela que orienta a repartição dos lucros gerados com as comunidades ou países de onde foram apropriados. Mas isso na maioria das vezes não acontece.
Veja como ocorre o esquema de biopirataria no Brasil
- Coleta: os biopiratas coletam ilegalmente da floresta Amazônica mudas de plantas nativas, animais silvestres, microorganismos, fungos, etc.
- Disfarces: a mercadoria sai do país por portos e aeroportos, camuflada na bagagem dos piratas, que se disfarçam de turistas, pesquisadores ou religiosos.
- Patentes: os produtos da floresta são vendidos para laboratórios ou colecionadores, que patenteiam as substâncias provenientes das plantas e dos animais.
- Cifra: calcula-se que a biopirataria retire de nosso pais cerca de 1 bilhão de dólares anuais em recursos naturais.
- Prejuízo: sem a patente sobre esses recursos, o Brasil, as comunidades indígenas e as populações tradicionais deixam de receber royalties.

Além disso, ela também é utilizada tradicionalmente pelos índios e pela população rural no tratamento contra tumores, como contraceptivo e antiasmático.
Em 1997, porém, uma empresa japonesa patenteou o uso da planta em remédios.
Outro caso é o do cupuaçu, planta amazônica da mesma família do cacau, um alimento tradicional indígena, cujo nome foi patenteado em 1998 por empresa japonesa.
Em 2004, o registro da palavra foi cancelado no Japão por pressão de ONGs amazônicas, mas ainda está sendo contestado no continente Europeu e nos Estados Unidos da América.

Estimativas sobre o tráfico:

Segundo a Renctas, de cada dez animais traficados, apenas um chega ao destino final, nove morrem ou na captura ou durante o transporte.
O tráfico de animais é punido, no Brasil, com prisão de seis meses a um ano, além de multa de até 5,5 mil reais por exemplar.

Assinar:
Postagens (Atom)